O papa Bento XVI apelou à paz na "Terra Santa", no Zimbabué, na região leste da República Democrática do Congo, no Darfur (Sudão), na Somália e em todos os lugares onde o terrorismo "continua a atacar".
Da varanda central da basílica de São Pedro, no Vaticano, Bento XVI proferiu a tradicional mensagem de Natal, perante milhares de fiéis que aí se encontravam concentrados, manifestando preocupação com o "horizonte sombrio" entre israelitas e palestinianos, bem como com África, assolada por "ausência de estabilidade".
Bento XVI lançou ainda um apelo à "solidariedade" face a "um futuro que se torna cada vez mais incerto".
O Papa, 81 anos, que aparentava estar um pouco cansado, deu a sua bênção "Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo).
Numa altura em que se multiplicam os preparativos para a viagem de Bento XVI à Jordânia, a Israel, e aos territórios palestinianos (ainda não oficialmente confirmada pelo Vaticano), o Papa desejou "que a luz divina de Belém ilumine a Terra Santa, onde o horizonte parece voltar a estar sombrio para israelitas e palestinianos".
"Que ela [luz divina] se espalhe pelo Líbano, Iraque, e por todo o Médio Oriente", bem como pelo Zimbabué, pela República Democrática do Congo (RDCongo), por Darfur (Sudão), e pela Somália.
"Que fecunde os esforços de todos aqueles que não se resignam perante a lógica perversa do confronto e da violência e que, ao contrário, privilegiam a via do diálogo e da negociação", afirmou.
"Que fecunde os esforços de todos aqueles que não se resignam perante a lógica perversa do confronto e da violência e que, ao contrário, privilegiam a via do diálogo e da negociação", afirmou.